Morro do Chapéu apresenta uma combinação particular de fitofisionomias. Entendendo ser uma área inserida na Caatinga, por classificação, mas que ganha um papel de ecótono, a depender da interpretação de cada pesquisador, são possíveis agrupamentos distintos. Silva (1995), ao mapear a vegetação de Morro do Chapéu, a separa em Caatinga, Cerrado e áreas de Mata.  

No agrupamento das Caatingas, Silva (1995) destaca a Caatinga Arbustiva densa com e sem palmeiras, além da Caatinga Arbórea densa com e sem palmeiras. Destaca ainda importantes áreas de ocorrência de Campos Rupestres, muito comuns na região, conjugados com espaços ocupados por fisionomias mais similares ao Cerrado ou Campos Cerrados, com poucos pontos de ocorrência.

Definidas pelo CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) em 1992, há subdivisões do bioma da Mata Atlântica em diversos ecossistemas devido às variações de latitude e altitude, entre elas a Floresta Estacional Decidual. Para Nascimento et al. (2010), estes fragmentos apresentam relação com a Mata Atlântica. Estas áreas florestais, ainda pouco estudadas na Chapada Diamantina, correspondem a cerca de 5% da cobertura vegetal de Morro do Chapéu (SILVA, 1995), estando limitadas ao sul do município ou em sua face mais leste, com dossel elevado, atingindo aproximadamente 25 metros de altura e algum grau de interferência antrópica.

A Mata Atlântica é uma das regiões mais ricas do mundo em biodiversidade e hoje é considerada um dos biomas mais ameaçados do planeta, contando com apenas 12,5% de suas florestas originais. E por isso, é que existe a Lei da Mata Atlântica - lei n.º 11.428/2006. A lei regulamenta a proteção da floresta e o uso da sua biodiversidade e recursos.

27 de maio - Dia Nacional da Mata Atlântica 🌳🌳

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